Com discurso mais liberal adotado nos últimos dias, o pré-candidato à Presidência e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) não deixou as polêmicas de lado nesta segunda (27). Ele defendeu, por exemplo, a participação dos 20 policiais que estão envolvidos na morte de 356 pessoas no Rio de Janeiro.
"Policial que não mata não é policial", disse Bolsonaro em evento promovido pela revista "Veja" ao comentar reportagem publicada pelo jornal "O Globo". Segundo ele, esses policiais devem ser condecorados.
Questionado por um espectador se criaria uma "bolsa-fuzil", o pré-candidato respondeu que essa seria uma boa ideia.Quando perguntado se iria entregar metade dos ministérios aos militares, Bolsonaro ironizou. "Até pouco tempo, durante o governo PT, tínhamos ministros corruptos e guerrilheiros e ninguém falava nada", disse, arrancando risos e aplausos da plateia.
Segundo ele, o atual ministro da Defesa, Raul Jungmann, é desarmamentista, um fato que, segundo ele, é "inaceitável". "É a mesma coisa que você colocar em uma cirurgia um médico que tem nojinho de sangue".
Em relação ao fim do foro privilegiado, Bolsonaro afirmou o projeto é um "engodo" e que pretende votar a favor do privilégio aos políticos. Segundo ele, com o fim do foro, os parlamentares, ao recorrerem de seus processos em primeira instância, poderiam ganhar tempo até que se tenha uma decisão final. Sobre política externa, Bolsonaro criticou a relação do Brasil com a China dizendo que o que existe não é amizade
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