Desembargadores federais do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidiram na tarde desta quinta-feira, por unanimidade, que os deputados estaduais do Rio de Janeiro Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, devem ser presos preventivamente.
Assim que os mandados de prisão forem expedidos, os parlamentares devem ser imediatamente presos. Em seguida, a Assembleia Legislativa irá analisar, quando for notificada, se os deputados permanecerão presos.
O desembargador Marcelo Granato, o penúltimo a declarar seu voto, se referiu aos deputados como “sujeitos que não param”.“Os sujeitos não param, quem sabe as prisões possam pará-los. A História dirá o que os deputados estaduais farão com a nossa decisão”, disse.
A Turma de desembargadores analisou os pedidos de prisões feitos pelo Ministério Público Federal (MPF) com base em investigações e depoimentos revelados pela Operação “Cadeia Velha”, deflagrada nesta semana. As investigações revelaram o uso de cargos políticos da cúpula da Alerj para a prática de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
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