Professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e os servidores da saúde estão acampados no Centro Administrativo, sede do governo estadual, em Natal. As duas categorias fazem greve exigindo salários em dia. Na manhã desta segunda-feira (13), uma manifestação “fechou” a Governadoria, houve confronto e acirramento de ânimos durante a tentativa de ocupação do prédio.
Os policiais militares que fazem a segurança do local chegaram a usar spray de pimenta para dispersar os manifestantes e evitar a entrada deles. Os manifestantes prometem ficar no local até o governador Robinson Faria (PSD) decidir recebê-los para negociar.
O Sindicato dos Trabalhadores na Saúde (SINDISAÚDE/RN) afirma que 13 mil servidores entraram em greve nesta segunda-feira, juntamente com os médicos estaduais. No entanto a paralisação não atinge os serviços de urgência e emergência nos hospitais potiguares, de acordo com o sindicato. Devem ficar suspensas, por exemplo, marcações de exames ambulatoriais e consultas que não se encaixam em urgência e emergência.
A greve na Uern começou na sexta-feira (10). De acordo com a Associação dos Docentes (ADUERN) os cerca de 1,2 mil professores do ensino superior suspenderam atividades por tempo indeterminado nos campus da instituição em todo o estado.
O Governo do Estado emitiu nota sobre a greve dos servidores, e afirmou que "em função do acirramento dos ânimos dos servidores, não há previsão para uma reunião entre o governo e manifestantes".
Além dos hospitais estaduais do RN, os hospitais federais no estado também terão serviços comprometidos nos próximos 10 dias. Os empregados públicos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), lotados nos três hospitais da UFRN, pararam suas atividades nesta segunda-feira (13) alegando descumprimento de acordos, sobrecarga de trabalho e deterioração dos atendimentos em saúde. A greve é por tempo determinado.
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