Os executivos da JBS, Joesley Batista e Ricardo Saud, que tiveram a prisão decretada pelo ministro Edson Fachin por violação do acordo de colaboração premiada, se entregaram na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, no domingo e serão transferidos para Brasília nesta segunda-feira (11).
Joesley e Saud devem cumprir prisão temporária de cinco dias devido à entrega à Procuradoria-Geral da República, por parte da própria J&F, de áudios comprometedores, segundo os quais a dupla teria omitido informações relevantes nos primeiros depoimentos, feitos sob suposta assessoria do ex-procurador Marcello Miller, poupado da prisão. Ambos chegaram à PF em carros particulares. Ao determinar a prisão, o ministro do STF pediu que a Polícia Federal preserve "a imagem dos presos, evitando qualquer exposição pública".
Veja na íntegra o que determinou o ministro do STF sobre 'uma operação discreta', para a prisão dos executivos:
“O cumprimento dos mandados deve ocorrer com a máxima discrição e com a menor ostensividade. Deverá a autoridade policial responsável pelo cumprimento das medidas tomar as cautelas apropriadas, especialmente para preservar a imagem dos presos, evitando qualquer exposição pública. Não se tratando as pessoas em desfavor de quem se impõe a presente medida, de indivíduos perigosos, no sentido físico, deve ser evitado o uso de algemas”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário