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24 de setembro de 2017

GENERAL QUE COMANDA AÇÃO DIZ QUE 'LIMPEZA NA ROCINHA' DEPENDE DE MORADORES

O segundo dia de operação das forças armadas na Rocinha, Zona Sul do Rio, e em outros locais da cidade para onde bandidos que estavam na comunidade tentaram fugir terminou com 9 presos, 18 fuzis apreendidos e três mortos, além de um adolescente vítima de bala perdida.

Os representantes da segurança afirmaram que as ações na favela serão realizadas por tempo indeterminado e pediram ajuda de moradores para achar os criminosos, que teriam fugido para a floresta.

Já o secretário de Seguran, Roberto Sá, disse que um pedido para revistar casas de moradores durante a ocupação militar na Rocinha está sendo elaborado pela polícia, mas ainda não foi entregue ao Poder Judiciário.

O secretário falou também sobre boatos acerca da fuga e de um possível ferimento do traficante Rogério 157, que disputa o controle do tráfico de drogas na Rocinha com Antônio Bonfim Lopes, o Nem, preso na penitenciária federal de Porto Velho (RO). "São boatos, apenas boatos."

O general Sinott avaliou que foi feito "um trabalho muito bom, com bom rendimento e com excelente integração", e disse que depende da população a garantia de um trabalho eficaz e permanente no combate à criminalidade na Rocinha durante e, principalmente, após a atuação das forças militares na comunidade.

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