O governo deve adiar do início de 2018 para o começo de 2019 o reajuste dos servidores do Executivo, informaram interlocutores da área econômica. A economia estimada no próximo ano com a medida é de R$ 9,7 bilhões.
Além disso, devem ser anunciadas novas ações para conter as chamadas despesas obrigatórias. Uma é a criação de um limite de R$ 5 mil para o salário inicial de novos servidores do Executivo, valor que depois subiria gradativamente, conforme fique fixado em concurso público. Está em estudo, ainda, o corte do auxílio-moradia pago a servidores públicos.
Com essas medidas, o governo visa diminuir os gastos e buscar cumprimento das metas fiscais em um momento de forte alta do rombo nas contas públicas e de dificuldades com a arrecadação, que está abaixo da esperada.
Os gastos com servidores são a segunda maior despesa da União, perdendo apenas para os gastos com as aposentadorias - que são fruto de uma reforma, em análise no Congresso Nacional. E as novas medidas, se adotadas, não serão as primeiras com o objetivo de reduzir essa conta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário