Nas negociações para fechar um acordo de colaboração premiada, o ex-ministro Antonio Palocci afirma que seu sucessor no Ministério da Fazenda, Guido Mantega, montou uma central de venda de informações para instituições financeiras, segundo a coluna de Mônica Bergamo, no jornal Folha de S.Paulo.
O local onde as negociatas eram realizadas seria o prédio em São Paulo, na Avenida Paulista, lugar em que Mantega costumava dar expediente às sextas-feiras.
De acordo com Palocci, Mantega antecipava dados referentes a juros e medidas provisórias, de interesse dos bancos, em troca de apoio ao PT. A ideia seria dar ao sistema financeiro tempo para se proteger diante de decisões que afetariam o setor. O esquema teria começado durante o governo Lula, em 2006, e seguiu até 2015, enquanto Mantega foi ministro do governo Dilma. Através de seu advogado, Mantega afirma que “vê a acusação com estranheza”.
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