Dois dos nomes mais importante do PMDB nos últimos anos estão cada vez mais próximos de realizarem delação premiada. O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e Lúcio Funaro, operador do partido, estão com as negociações bastante adiantadas para fecharem seus acordos com as autoridades, segundo informaram diversos veículos da imprensa nesta quarta-feira (5).
Segundo informações do BuzzFeed, as duas delações deverão ser usadas para embasar a próxima denúncia a ser apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer por acusação de obstrução da Justiça.
O site afirma ainda que os investigadores e as defesas de Cunha e Funaro já estão negociando, separadamente, as cláusulas do acordo de colaboração, e que o "roteiro" das ilegalidades a serem descritas e os personagens envolvidos já foram entregues pelas respectivas defesas.
Já Merval Pereira, colunista do jornal O Globo, afirmou que a delação de Funaro vai envolver toda a cúpula do PMDB, inclusive o presidente Michel Temer. Segundo ele, "ninguém vai sobreviver" já que estarão tanto da delação do operador quando na do ex-deputado. Além disso, ele também aponta para a possibilidade do ex-ministro Geddel Vieira Lima também realizar uma delação no futuro.
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