O ex-presidente da maior empreiteira do Brasil foi preso no dia 19 de junho de 2015 durante a 14ª fase da Operação Lava Jato e foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 19 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Ao contrário do que disse em depoimento à CPI da Petrobras, em 2015, quando afirmou que jamais recorreria a delação premiada por considerar a atitude ‘imoral’, Odebrecht e mais de 70 executivos da empreiteira protagonizaram o maior acordo de colaboração junto ao Ministério Público Federal (MPF), implicando centenas de políticos em todas as esferas de governo.
Na ‘delação do fim do mundo’, como ficou conhecida, o empresário comprovou que a maioria dos políticos recorre a doações não declaradas, o famoso caixa 2, para turbinar as campanhas eleitorais, além de embolsarem propina em benefício próprio. Outro ponto esclarecido por Odebrecht foi como se davam as negociatas para fraudar licitações, obter benefícios "comprando" políticos, medidas provisórias e outros tipos de incentivos.
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