Lançado em 25 de junho de 1988, o manifesto do PSDB reuniu um grupo de políticos que pretendia se afastar da corrupção do governo de José Sarney, do PMDB, e prometia viver "longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas".
Quase trinta anos depois, o partido da social-democracia brasileira assinou seu atestado de óbito ao se tornar o principal pilar de sustentação da corrupção no Brasil, ao reafirmar seu apoio a Michel Temer, que será denunciado nos próximos dias como corrupto, chefe de organização criminosa e também por obstrução judicial.
A cúpula do PSDB, no entanto, não tinha alternativa, uma vez que perdeu a autoridade para assumir qualquer discurso moralista desde que seu presidente Aécio Neves foi flagrado num esquema de propinas de R$ 2 milhões; na charge de Latuff, um governo corrupto, que tomou o poder para retirar direitos sociais.
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