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1 de abril de 2017

TEMER, SINÔNIMO DE TRAIÇÃO, COLHE O QUE PLANTOU

Em 17 de abril do ano passado, o então vice-presidente Michel Temer pediu que sua assessoria divulgasse uma imagem em que ele, sorrindo como uma criança, acompanhava a votação da sessão do impeachment na Câmara dos Deputados aquela, conduzida por Eduardo Cunha e que entrou para a história como "a assembleia de bandidos presidida por um outro bandido".

Antes mesmo do resultado, sem nenhum recato, Temer já posava para a posteridade como um traidor. Um conspirador que agiu nas sombras para derrubar os votos de 54 milhões de brasileiros e também sua companheira de chapa, Dilma Rousseff.

Pouco tempo depois, no dia 13 de maio, Temer tomou posse ladeado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na eleição de 2014, mas que conseguiu conquistar o poder na mão grande, aliando-se a Temer. Depois do golpe parlamentar, Aécio conseguiu nomear nada menos que cinco ministros, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, e até promover uma troca de comando na Vale.

Mais do que simplesmente entregar cargos a Aécio, Temer adotou o programa de governo do candidato derrotado, promovendo o atual desmonte do Estado. O resultado é o que está aí: uma economia em queda livre, com tombo de 3,99% nos últimos doze meses, e 13,5 milhões de desempregados.

Ou seja: Temer também traiu o programa vitorioso nas urnas. Temer traiu também todos os brasileiros, ao extinguir direitos trabalhistas e lançar uma proposta de reforma da Previdência que deixará milhões de pessoas sem nenhum tipo de proteção social. Brasileiro não confia em quem trai compulsivamente.
 

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