A ex-presidente Dilma Rousseff divulgou na manhã desta quinta-feira (2/3), uma nota oficial em que rebate as declarações de Marcelo Odebrecht, que afirmou em depoimento prestado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na quarta-feira (1º/3), ter doado R$ 150 milhões à chapa Dilma-Temer na eleição de 2014 em forma de caixa dois.
O empresário disse que o valor foi acertado com o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, e que parte foi paga no exterior ao marqueteiro do PT, João Santana, com conhecimento de Dilma.
A ex-presidente classificou as acusações de Odebrecht como "mentirosas", afirmando não ter "autorizado pagamentos a prestadores de serviços fora do país, ou por meio de caixa dois, durante as campanhas presidenciais de 2010 e 2014".
A nota também nega que Dilma tenha indicado Guido Mantega como representante do governo junto à empresa com o objetivo arrecadação de recursos financeiros para as campanhas presidenciais que ela disputou.
Dilma afirma ainda achar "estranho" a divulgação à imprensa de "trechos de declarações ou informações truncadas" e diz que o fato "ocorre justamente quando vêm à tona novas suspeitas contra os artífices do Golpe de 2016, que resultou no impeachment da ex-presidenta da República".
A ex-presidente encerra o comunicado reiterando que "todas as doações às campanhas de Dilma Rousseff foram feitas de acordo com a legislação" e salienta que as prestações de contas de seu governo foram aprovadas pelo TSE.
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