O Comando da Polícia Militar do Espírito Santo informou que começou nesta quinta-feira (9) os procedimentos para punir mais de 300 policiais que participaram da paralisação, o que levou o caos às cidades por falta de segurança.
As investigações já feitas pela Polícia Militar apontam que houve motim ou revolta, o que é crime. As portarias assinadas nesta quinta instaurando os Inquéritos Policiais Militares (IPMs) atingem principalmente praças – de soldado a capitão. Eles podem sofrer penas de prisão superiores a 8 anos e até expulsão da corporação.
Além disso, foram abertos mais de dez Procedimentos Administrativos Disciplinares (PADs). Os documentos foram assinados pelo comandante da PM, coronel Nylton Rodrigues. Esta é a primeira leva de punições aplicadas aos militares capixabas em greve desde a madrugada do último sábado (4).
O comando da PM disse que novas portarias estão previstas para ser assinadas, atingindo militares que estão não só por trás da organização do movimento, mas também os que se recusam a cumprir as ordens de seus superiores de irem para as ruas e as decisões judiciais que já determinaram ser a greve ilegal.
Caminho
A condução dos IPMs vai ficar a cargo da Corregedoria da PM. Quando concluídos, serão encaminhados para o Juízo de Direito da Vara da Auditoria Militar, que vai encaminhar o processo para análise da Promotoria de Justiça junto à Vara da Auditoria Militar.
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