Morreu na noite desta segunda-feira (23) o artista plástico potiguar Dorian Gray Caldas, vítima de um infarto agudo do miocárdio.
Dorian tinha 86 anos e estava internado há 12 dias, no Natal Hospital Center, tratando uma pneumonia e passando por hemodiálise.
O potiguar era pintor, escultor, gravurista, tapeceiro, poeta, escritor e, entre amigos, até cantor. Ele também integrava a Academia Norte-Riograndense de Letras.
Foi diretor de museu, teve cargos eletivos, burocráticos e abandonou a carreira de funcionário público para exercer sua vocação. Com toda a simplicidade de quem faz o que gosta, ganhou prêmios na França e Bélgica e o reconhecimento da Universidade Federal do Rio Grande do Norte com o título Honoris Causa.
Dorian Gray Caldas começou a pintar profissionalmente na década de 1950. Alguns conhecimentos técnicos vieram do tio Moura Rabelo e da mãe, também artista, Ninfa. Mas ambos trabalhavam na linha classicista e o jovem Dorian queria utilizar as formas mais liberais do modernismo, aquelas apresentadas na Semana de 22, no Rio de Janeiro.
O corpo do artista plástico está sendo velado desde as 7h da manhã desta terça-feira (24), na Pinacoteca do Estado, em Natal. Logo mais às 18h, será realizado o sepultamento no cemitério e crematório Morada da Paz, em Emaús.
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