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10 de janeiro de 2017

MARINHA VASCULHA LITORAL DO RN E NÃO ENCONTRA CORONEL DA FAB DESAPARECIDO

A Marinha vasculhou mais de 13,5 mil quilômetros quadrados, entre as praias dos municípios de Baía Formosa e de Macau, próximos a Natal, e não encontrou o coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) de Brasília Max de Carvalho Dias e um pescador. Eles estão desaparecidos há cinco dias após saírem para praticar pesca esportiva na quinta-feira (5).

Nesta terça-feira (10), os trabalhos de busca chegam ao terceiro dia. Um navio-Patrulha da Marinha, além de embarcações da Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte, aeronaves da Força Aérea Brasileira e embarcações do Iate Clube de Natal participam da ação. Uma das dificuldades encontradas pelas autoridades locais é que a embarcação de 8,5 metros em que estavam o coronel e o pescador não possui localizador e não responde aos chamados de rádio. Ele mora em Brasília e trabalha na Secretaria de Aviação Civil do Ministério dos Transporte, Portos e Aviação Civil.

O Comando do 3º Distrito Naval divulgou por volta das 13h uma nota ressaltando os trabalhos de busca continuam. “Os tripulantes da lancha “Allure” continuam desaparecidos. Os trabalhos permanecem no dia de hoje”, destaca trecho do documento.

Max e o pescador saíram para o mar por volta das 8h da quinta-feira. O mar naquele dia estava agitado, de acordo com pescadores locais. O coronel costuma ir ao Iate Clube de Natal fazer a manutenção de uma embarcação que mantém lá. Segundo pessoas da região, ele gosta de pescar nas proximidades da costa de Tabatinga, distante 45km de Natal. Não há informações de há quanto tempo Max estaria na capital potiguar.

Há três anos, a mesma dupla, segundo o diretor de pesca do Iate Clube de Natal, Cristiano Gentili, saiu num feriado para pescar e desapareceu. Naquela ocasião, eles estavam em um barco inflável com motor. “O inflável afundou e, por mais de 24 horas, eles ficaram à deriva. Por sorte, chegaram com vida em terra”, lembra. Em 2013, o resgate ocorreu em Santa Rita, município vizinho de Natal. “Neste episódio de agora, a situação se agravou, pois já se passaram quatro dias”, lamenta Cristiano.

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