O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 19 anos de prisão no âmbito da Operação Lava Jato.
Ele é acusado de cometer os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa. Argello foi preso em abril na Operação Vitória de Pirro, desdobramento da Lava Jato.
Segundo a acusação, o ex-senador, que integrou duas CPIs da Petrobras em 2014, teria cobrado R$ 5 milhões de cada empreiteira investigada no esquema da Petrobras. Em contrapartida, barraria a convocação de seus executivos à comissão.
Na mesma decisão, o juiz Sérgio Moro impôs a ele um confisco de R$ 7,35 milhões além de uma indenização no mesmo montante. O dinheiro, por ordem de Moro, será destinado ao caixa do Congresso.
Também foram condenados por Sérgio Moro, no mesmo processo, o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, a 8 anos e 2 meses de prisão, e o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, que recebeu pena de 10 anos e 6 meses.
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