A cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia na presidência do Supremo Tribunal Federal se transformou em ato contra a corrupção em meio ao momento político vivenciado pelo Brasil. Na mesma cerimônia, o ministro Dias Toffoli foi empossado como vice-presidente do STF.
O ato teve a participação de Caetano Veloso, que cantou o Hino Nacional e tocou violão, e a presença dos presidentes dos três poderes - Renan Calheiros, do Legislativo, e Michel Temer, do Executivo, além do Judiciário, que passou a ser representado por Cármen Lúcia. Os ex-presidentes Lula e José Sarney também compareceram ao ato.
Em sua fala, o decano da Corte, ministro Celso de Mello, defendeu que os "infiéis da causa pública, indignos do poder", sejam punidos e afirmou que não devemos deixar que o poder seja tomado por "facções criminosas" ou "marginais da República". Ele citou o "imoral sodalício" em que se juntaram agentes públicos e empresariais para fraudar o estado e criticou quem usa o poder em benefício próprio, ou de caráter empresarial, ou com finalidade político-partidária.
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