O juiz Sérgio Moro registrou, nesta segunda-feira (5), no decreto de prisão do empreiteiro da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, que 'não está contrariando' ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
Moro atribui ao empresário "pagamento sistemático de propinas a agentes públicos, não só da Petrobras, mas também agentes políticos, um deles o ex-senador Gim Argello (preso na Operação Vitória de Pirro), a revelar um modus operandi que reclama medida enérgica para prevenir reiteração".
Segundo o magistrado, "é bastante provável" que o STF não soubesse "desses fatos supervenientes" quando, em 28 de abril de 2015, substituiu uma primeira determinação de preventiva de Léo Pinheiro durante a sétima fase da 'Lava Jato', deflagrada em novembro de 2014. Naquela ocasião, quando tirou o empreiteiro de regime fechado, o Supremo impôs a ele "medidas alternativas", como o uso de tornozeleira eletrônica.
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