"Qualquer que seja o desenlace imediato da mais profunda e prolongada crise que o país já viveu, o Brasil não sairá igual, já nunca mais será o mesmo. A crise devastou a credibilidade de todo o sistema politico, liquidou a legitimidade do Congresso, propagou a descrença no Judiciário e fez o povo ver que não basta votar e ganhar eleição para que o mandato presidencial seja respeitado", escreve o sociólogo e jornalista, Emir Sader.
Ele acusa o Supremo de um "silêncio cúmplice" nesse processo; "Como se pronunciará o STF sobre qualquer tema, se se calou diante do golpe, posto em prática sob seus narizes?", questiona; e afirma que, "se o golpismo triunfar no Senado, será preciso fazer com que pague duramente o preço do atentado ao país que estará perpetrando."
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