Com a decisão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de deixar a vaga, a Câmara terá que convocar novas eleições no prazo de até cinco sessões plenárias deliberativas ou de debates com o mínimo de 51 deputados presentes para uma espécie de mandato-tampão, ou seja, para um nome que comandará a Casa até fevereiro do próximo ano quando um novo presidente será eleito.
Na tarde desta quinta-feira (7/7), Eduardo Cunha cedeu à pressão de correligionários e anunciou a renúncia ao cargo, alegando ter sido perseguido por ter dado início ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). "Resolvi ceder ao apelos generalizados dos meus apoiadores [...] Somente a minha renúncia poderá pôr fim a esta instabilidade sem prazo. A Câmara não suportará infinidamente", disse.
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