Com a proximidade cada vez maior da cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Câmara, as principais forças políticas políticas da Câmara já começaram as articulações para ver quem sentará a cadeira de presidente da Casa, ocupada interinamente por Waldir Maranhão (PP-MA)
A saída de Cunha terá como efeito imediato nova eleição para a presidência da Câmara em um prazo de cinco sessões. O vencedor cumprirá um mandato-tampão até 1º de fevereiro de 2017. O grupo com o maior número de candidatos e de partidos reunidos é o chamado "centrão", formado por PP, PR, PSD, PTB, PRB e outras siglas menores, que reúne pouco mais de 200 dos 513 deputados.
São cotados para o cargo Rogério Rosso (PSD-DF) e Jovair Arantes (PTB-GO), presidente e relator da comissão do impeachment de Dilma, além de Esperidião Amim (PP-SC), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Giacobo (PR-PR) e Beto Mansur (PRB-SP), entre outros.
O objetivo de integrantes desse grupo é emplacar um nome para o mandato-tampão com o compromisso de apoiar um candidato da estrita confiança de Michel Temer para o biênio 2017-2018, caso ele continue na Presidência da República.
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