Parentes e amigos compareceram nesta tarde (5/6) ao funeral do ex-governador do Pará Jarbas Passarinho. Coronel reformado do Exército, o corpo de Passarinho foi velado com honrarias militares na Oratório do Soldado, em Brasília.
Em seguida, o sepultamento ocorreu no cemitério Campo da Esperança, onde o ex-senador recebeu a mais alta homenagem para um militar: a Salva de Artilharia, em que são disparados 19 tiros de canhão.
O caixão foi carregado por militares. Autoridades do Exército, ministros e políticos acompanharam a despedida. Passarinho morreu aos 96 anos, em casa. Ele deixou cinco filhos, 14 netos e 15 bisnetos.
Um dos filhos do ex-ministro, Carlos Passarinho, recebeu de um militar do Exército as bandeiras do Brasil, do Pará e do Flamengo, três paixões do pai. "Creio que tenha sido mais do que ele imaginava. Ele tinha uma ligação muito forte com o Exército. Cultivava os valores adquiridos da formação", disse.
Ele relatou que o pai morreu em casa, por opção. "Ele queria partir honradamente, pela falência múltipla de órgãos. E em casa. Recusou ir ao hospital", contou. Segundo Carlos, o pai esteve consciente até o fim, exceto nos últimos dois dias, em que também foi sedado para amenizar as dores. "Tive a oportunidade de me despedir dele, de pedir perdão." Ele disse que o pai costumava repetir a seguinte frase: "Fui governador, fui ministro, fui senador, mas sou coronel".
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