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27 de junho de 2016

“ELES NÃO ME TIRARAM, NÃO. EU CONTINUO PRESIDENTA”

Em entrevista à Agência Pública, a presidente eleita Dilma Rousseff volta a denunciar o golpe parlamentar no Brasil e avalia não enxergar interferência externa relevante nesse processo; "Nós fomos competentes na arte de dar um golpe aqui no Brasil. Nós não precisamos deles para nós fazermos golpe. Este golpe é endógeno. 

A responsabilidade por ele é das oligarquias locais", diz; para ela, há "uma nova forma de retirar governos que criam descontentamento [em relação] à oligarquia econômica, ou política, ou um grupo de interesses", e que pode ser repetir em outros países da América Latina; Dilma rebate críticas do chanceler interino José Serra ao afirmar que a citada "ideologização" na política externa brasileira é "coisa que não existe", avalia que o PSDB foi quem mais perdeu com as manifestações pró-impeachment e que o PMDB deu uma "guinada" à direita, "quando o Cunha assume a hegemonia dele"; sobre o plebiscito, afirma ainda não haver consenso; "Está em discussão isso."

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