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23 de junho de 2016

CUSTO BRASIL: ESQUEMA MOVIMENTOU R$ 100 MILHÕES

Investigadores da Operação Custo Brasil detalharam, em coletiva de imprensa, que um esquema de corrupção iniciado entre o final de 2009 e início de 2010 consistia na contratação da empresa Consist para gerenciar empréstimos consignados de servidores públicos.

A empresa cobrava cerca de R$ 1 para cada parcela, quantia que era repassada para pessoas envolvidas no esquema; o ex-ministro Carlos Gabas, da Previdência, teria feito intervenção pela contratação da Consist, enquanto o ex-ministro Paulo Bernardo tinha "participação ativa", recebendo dinheiro por meio de um escritório de advocacia; "Os R$ 7 milhões foi o que se apurou em notas da Consist para o escritório de advocacia. O que apuramos foi que 80% iam para Paulo Bernardo", afirmou o procurador Andrey Borges de Mendonça, acrescentando que os valores ainda são incertos e estão sendo apurados.

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