Após vazamento de áudios no qual é acusado de planejar o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), pediu afastamento do cargo. O anúncio foi feito em coletiva nesta segunda-feira (23).
A justificativa para pedir o afastamento é, segundo próprio Jucá, que o caso poderia afetar prejudicialmente o novo governo. O ministro do Planejamento tem sido um dos homens fortes da gestão interina de Michel Temer.
Nesta terça-feira (24), quando o afastamento começará a valer, o Congresso votará a revisão de meta fiscal apresentada pelo novo governo. Nela, a previsão é de um déficit de R$ 170,5 bilhões.
Além de falar sobre as suas justificativas, o ministro do Planejamento afirmou novamente que “não deve nada a ninguém”. Revelados pela Folha de S.Paulo, os áudios mostram conversa entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Nela, sugere “pacto” para tentar barrar a Lava Jato.
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