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4 de maio de 2016

DILMA ROUSSEFF ATACA OPOSIÇÃO, NEGA QUE VÁ RENUNCIAR E SE DIZ 'INJUSTIÇADA'


A presidente Dilma Rousseff reafirmou, que não vai renunciar ao seu mandato. Dilma disse que, mais de uma vez, ouviu pedidos para que deixasse o cargo voluntariamente segundo ela, isso seria mais confortável para os que querem ocupar o seu lugar.

"Se eu renunciar, se esconde para debaixo do tapete esse impeachment sem base legal e, portanto, esse golpe. É confortável para os golpistas que a vítima desapareça", disse a presidente, em discurso durante a cerimônia do Plano Safra da Agricultura Familiar, no Palácio do Planalto.

A plateia, formada por movimentos sociais do campo, aplaudia a todo instante a fala da presidente e gritava palavras de ordem em defesa do governo e da petista. "É confortável que a injustiça não seja visível. Pois eu quero dizer para vocês: a injustiça vai continuar visível", disse Dilma ao enfatizar que não vai renunciar. "Nós estamos fazendo história, porque a democracia é, sem sombra de dúvida, o lado certo da história."


Representantes dos movimentos sociais também discursaram contra o impeachment. Eles fizeram críticas diretas ao vice-presidente Michel Temer, que vai assumir a Presidência caso o Senado aprove a admissibilidade do processo de impeachment na próxima semana. As críticas foram dirigidas também ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deu início à tramitação do afastamento de Dilma na Câmara. "Temer e Cunha, a batata de vocês está assando", afirmou Anderson Amaro, da Via Campesina.

Além de Amaro, também discursaram representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (Fetraf)."Golpistas, não os deixaremos governar nem um só dia até estabelecermos a normalidade democrática."

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