O formato da cerimônia de “saída” da presidente Dilma Rousseff, após a provável aprovação do impeachment pelo Senado na semana que vem, ainda está sendo definido.
A esperada descida da rampa, que vem sendo defendida por aliados, deve acontecer na quinta ou sexta-feira, já que, após a aprovação do afastamento, Dilma tem o prazo de até 48 horas para deixar o Palácio do Planalto.
A participação do seu padrinho político e antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, também divide aliados. No entanto, pessoas próximas ao ex-presidente dizem que ele não vai comparecer ao ato de desagravo. O PT está mobilizando sua base social para prestar uma espécie de homenagem a Dilma e reforçar que ela está saindo “pela porta da frente, enfrentando o golpe”.
Nesta semana, em cerimônia no Planalto, o ex-ministro Gilberto Carvalho afirmou que iria participar do ato. “Estamos a uma semana de a presidente descer a rampa. E vamos descer a rampa junto com ela”, disse.
Apesar de Dilma continuar no Palácio do Alvorada, residência oficial, por até 180 dias, a cúpula do governo trabalha com a ideia de uma espécie de campanha para “combater o golpe” e tentar mobilizar a opinião pública.
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