A previsão dos meteorologistas do Nordeste é de que a queda de chuvas até o fim do chamado período invernoso, em meados de maio, tenha uma variação nos nove estados da região, sendo abaixo do normal no semiárido e de normal a acima da normalidade na área litorânea.
O meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bristot, disse que para o Sertão do Rio Grande do Norte, as condições de chuvas não mudou muita coisa, mas as precipitações que caírem não vão resolver os problemas da agricultura, "mas pode contribuir para o armazenamento de águas nos reservatórios de médio e grande porte", vez que os pequenos açudes estão praticamente cheios por causa das últimas chuvas.
Mesmo assim, Gilmar Bristot disse que a boa notícia dos meteorologistas, que estiveram reunidos na terça e quarta-feira (19 e 20) em Maceió, "é a indicação de que em 2017 teremos, provavelmente, condições de chuvas bem melhores do que ocorreram nos últimos quatro anos", em virtude da diminuição da influência do fenômeno El Niño e evolução de La Niña nas condições climáticas a partir do Oceano Pacífico.
Segundo Bristot, pode ocorrer que nos próximos dias ocorram chuvas como as que caíram em Recife (PE) e João Pessoa (PB) na semana passada, onde se choveu mais de 150 milímetros em poucas horas.
Os meteorologistas também apontam para a possibilidade de haver veranicos, que é um período de dez dias consecutivos sem chuvas e também é possível a ocorrências de chuvas moderada a forte, concentradas em poucas horas. Logo, o recomendável é acompanhar as previsões do tempo elaboradas pelos centros estaduais de meteorologia da região Nordeste.
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