A presidente Dilma Rousseff classificou como "violência contra a verdade, a democracia e o Estado Democrático de Direito" a aprovação do processo de impeachment na Câmara, nesse domingo, 17.
"Se é possível condenar um presidente da República sem que ele tenha qualquer culpabilidade, o que é possível de ser feito contra o cidadão qualquer?", questionou; firme, Dilma disse que não irá desistir; "Eu tenho ânimo, força e coragem suficientes para enfrentar essa injustiça. Eu não vou me abater, não vou me deixar paralisar por isso, não vão matar em mim a esperança. A democracia é sempre o lado certo da história. Não começou o fim, estamos no inicio da luta. Será muito longa e demorada, não envolve apenas o meu mandato. Não é por mim, mas é pelos 54 milhões de votos que eu tive.
É uma luta pela democracia em nosso pais. Sem democracia, não há e não haverá crescimento econômico", disse; sobre o vice Michel Temer, Dilma disse que é "estarrecedor que um vice-presidente no exercício do seu mandato conspire contra a presidente"; "Em nenhuma sociedade do mundo uma pessoa que fizesse isso seria respeitada"; Dilma disse ainda que o ex-presidente Lula "certamente virá" para o governo.
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