Sem barreiras físicas para conter o mosquito Aedes aegytpi, o Ministério da Saúde já admite que a epidemia de zika irá atingir todo o País.
A expectativa, no entanto, é que, com o combate intenso que está sendo feito aos focos do mosquito e com as novas informações que surgem sobre as consequências da infecção pelo vírus, a epidemia não seja tão severa como aconteceu nos Estados do Nordeste no ano passado.
O número exato de casos de infecção pelo zika não é certo no Brasil, uma vez que a doença tem sintomas leves e a maioria dos infectados nem sequer procura os serviços de saúde. O que se sabe hoje são quantas pessoas têm complicações em função da transmissão do zika, já que os testes para detectar a presença do vírus só estão disponíveis para alguns casos na rede pública. Na rede privada não há cobertura pelos planos de saúde.
Além do Brasil, a epidemia de zika está presente com transmissão local em outros três continentes, Ásia, África e Oceania, o que a torna uma pandemia. Estas são algumas das conclusões da entrevista exclusiva que o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, que está à frente do combate ao zika no ministério concedeu a imprensa nesta segunda feira em Brasilia.
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