Nos documentos apreendidos pela Polícia Federal estão listados possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos, inclusive, com valores doados.
Nomes de potiguares, como o ministro Henrique Eduardo Alves e o deputado federal Rogério Marinho, estão na lista.
Este é considerado o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela revelada pela força-tarefa a Operação Lava Jato.
As planilhas estavam com Benedito Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura. Ele é conhecido no mundo empresarial como “BJ''. Foram apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada no dia 22.fev.2016.
Como eram de uma operação de 1 mês atrás e só foram tornados públicos agora pelo juiz federal Sérgio Moro, os documentos acabaram não sendo mencionados no noticiário sobre a Lava Jato.
As planilhas são riquíssimas em detalhes, embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente ser considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato.
Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo: são mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB-PE), morto em 2014, José Agripino Maia(DEM-RN), entre vários outros.
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