Entre os diversos grupos que participam da manifestação contra o impeachment da presidente, algumas mulheres chamaram atenção com cartazes empunhados com diversas fotos e algumas mensagens de solidariedade à Dilma e de repúdio à ditadura militar de 1964.
A socióloga Sandra Pequeno explicou que as imagens são de vítimas no Rio Grande do Norte do regime militar e que servem de alerta para que o regime não se repita. “A gente está lembrando dos nossos mortos aqui no Rio Grande do Norte, que morreram na época da ditadura militar. A gente tem que lembrar eles porque hoje faz 52 anos que foi instaurado o golpe militar. A memória é dura, então a gente tem que lembrar do que não quer mais. Não à ditadura, sim à democracia”, disse.
Sandra disse que a quebra da democracia nos tempos atuais pode ocorrer sem o militarismo, mas através do Poder Judiciário. “A intolerância está tão grande hoje que há um risco da ditadura voltar. Se não a ditadura militar, mas a ditadura da toga, jurídica, que é o que está acontecendo hoje”, comparou.
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