Justiça do país europeu considerou irregular o envio de provas pelo Ministério Público suíço ao Brasil que incriminam Marcelo Odebrecht e outros executivos da empreiteira, presos desde junho de 2015 no âmbito da Operação Lava Jato.
O tribunal, no entanto, não determinou que o Brasil devolva os documentos, o que inviabilizaria imediatamente seu uso na investigação; decisão pode ser considerada uma vitória parcial para a Odebrecht, que tenta anular provas no exterior e impedir seu uso na Lava Jato.
Para a advogada Dora Cavalcanti, que representa um dos ex-executivos da Odebrecht, a decisão suíça deve mudar os rumos do processo contra seu cliente e, consequentemente, dos demais investigados ligados à empresa; com base nisso, ela já apresentou petição pedindo a anulação de todas as provas vindas da Suíça.
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