O vírus zika foi detectado em presença ativa em saliva e urina, divulgou nesta sexta-feira, 5, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Apesar de informar o potencial de infecção da doença por estes meios, a Fiocruz diz que ainda não há comprovação de transmissão, ou seja, não se sabe se é possível passar o vírus por saliva.
A fundação ressalta que o compartilhamento de copos e talheres deve ser evitado. No caso de gestantes, a recomendação é que elas também evitem locais de aglomeração. Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, informou que pesquisadores brasileiros e americanos desconfiavam de que o zika vírus pode ser transmitido também pela saliva. A transmissão por via sexual já foi confirmada em um paciente dos EUA.
O porta-voz do governo para assuntos relacionados a doença disse que essa forma de contágio ainda será estudada e aprofundada. “Hoje temos essa notícia da presença do vírus zika na saliva. Certamente, isso vai ser pesquisado, mas é um vírus que nós não sabemos a amplitude dele, não sabemos a dimensão da ação. É fundamental, neste momento, o combate ao mosquito Aedes aegypti, para que ele não se reproduza e não seja o principal transmissor do vírus zika", disse.
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