A presidente Dilma Rousseff respondeu nesta quinta-feira, em ofício ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, que não tem nada a informar sobre o suposto esquema de compra de medidas provisórias investigado na operação Zelotes da Polícia Federal e que desconhecia fatos relacionados à investigação.
De acordo com informações da Casa Civil, a presidente informou, em resposta por escrito, que não teria nada a acrescentar à investigação. A presidente foi arrolada como testemunha pela defesa de Eduardo Valadão, réu no processo que apura suposta compra de MPs.
Um outro documento, assinado pelo subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Jorge Messias, informou que Dilma era presidente eleita quando a Medida Provisória 512, questionada na ação, foi enviada ao Congresso e que a sancionou, já como presidente, com vetos aos pontos que interessavam ao esquema de compras de medidas provisórias investigado na Zelotes.
No ofício, segundo a Casa Civil, Messias pede ainda que o juiz indeferida quaisquer outros pedidos de testemunho da presidente alegando que não há menção a fatos que pudessem ser do conhecimento de Dilma.
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