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23 de janeiro de 2016

PROCURADORIA PEDE ‘REGIME FECHADO’ A ODEBRECHT

Ao pedir a condenação à pena de prisão em ‘regime fechado’ de Marcelo Odebrecht por corrupção ativa (56 vezes), lavagem de dinheiro (136 vezes) e organização criminosa, o Ministério Público Federal afirma ao juiz federal Sérgio Moro. “Se queremos ter um país livre de corrupção, esse deve ser um crime de alto risco e firme punição, o que depende de uma atuação consistente do Poder Judiciário nesse sentido, afastando a timidez judiciária na aplicação das penas quando julgados casos que merecem punição significativa, como este.”

Em alegações finais, peça de 378 páginas protocolada nesta sexta, 22, onze procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato, pedem, ainda, a condenação de outros executivos ligados à Odebrecht Rogério Araújo, Márcio Faria, César Rocha e Alexandrino Alencar, além do ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque. O grupo está preso em Curitiba, base da missão Lava Jato.

Os procuradores pedem suspensão da ação penal contra outros três envolvidos no caso, todos delatores, o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento da estala petrolífera Paulo Roberto Costa, e o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco.

Os procuradores sustentam que a Justiça ‘está diante de um dos maiores casos de corrupção já revelados no País’. ”Não se pode tratar a presente ação penal sem o cuidado devido, pois o recado para a sociedade pode ser desastroso: impunidade; ou, reprimenda insuficiente.”

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