Foram cortados R$ 133 milhões do orçamento da PF, de acordo com a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) no Congresso Nacional. Bem: isso atinge sobretudo o setor de despesas gerais, como salários e gastos administrativos.
Luís Antonio Boudens, presidente eleito da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), estabelece que haverá contenção de gastos de diárias de viagens, com combustível e até de energia elétrica. “As grandes operações serão atingidas em cheio”, previu Boudens.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) foi pelo mesmo diapasão. “É fundamental que a PF tenha autonomia orçamentária e financeira”, estabeleceu Eduardo Miguel Sobral, presidente da ADPF.
Em outubro passado: delegados da PF, descontentes com Dilma, foram pedir aumento de salário a Eduardo Cunha. Agora veio a ruptura: na tarde desta quinta-feira, em Brasília, as 4 maiores entidades de classe da PF, incluindo as que representam delegados e agentes, sentaram à mesma mesa. Algo inédito na história do movimento sindical.
Luis Boudens relatou: “Neses 13 anos a PF foi desmontada pelo PT. Na reunião os delegados disseram que inclusive querem entregar os seus cargos de confiança”.
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