O empresário Gérson de Mello Almada, um dos dirigentes afastados da empreiteira Engevix, foi hostilizado por um grupo de manifestantes na saída do prédio da Justiça Federal, em Curitiba, nesta sexta-feira, 29.
Réu da Operação Lava Jato, Almada foi interrogado no início da tarde pelo juiz federal Sérgio Moro no processo que tem como alvo principal o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Aos berros de ‘vagabundo’, ‘ladrão’, ‘sem vergonha’, o grupo cercou o carro que estacinou em frente ao prédio da Justiça. Assustado, Almada deixou o local sem falar com a imprensa. Alguns dos manifestantes chegaram a dar tapas e chutes no veículo.
O motorista desceu para discutir com os manifestantes, mas deixou o local em seguida. Por conta do incidente, dois policiais federais, entre eles o agente Newton Ishii, o popular ‘Japonês da Federal’, advertiram as pessoas sobre os limites para as manifestações.
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