As chuvas de janeiro não provocaram muita alteração no volume de água das 47 grandes barragens do Rio Grande do Norte, mas estão trazendo um certo alívio para a Zona Rural, principalmente em relação à recarga de pequenos açudes e barragens para dessedentação e crescimento do pasto para os animais.
O secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, José Mairton de França, disse que “não teve, até agora, uma mudança expressiva” na reposição da água das barragens com capacidade acima de cinco milhões de metros cúbicos, que são monitoradas pela Semarh e Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte (Igarn).
Mairton de França diz que um fato animador, segundo previsões de meteorologistas, é a possibilidade das chuvas atípicas de janeiro, continuarem até meados de fevereiro, justamente quando começa a quadra de inverno na região semiárida do Rio Grande do Norte, porque até lá “a terra já estará molhada” e se chover mais, os pequenos barreiros e açudes poderão sangrar e jogar água para as grandes barragens.
Segundo França, é o caso da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no Vale do Açu, que já poderá receber água oriunda a partir da barragem de Oiticica, que está sendo construída entre Caicó e Jucurutu, na região do Seridó, e quando for concluída, em 2017, armazenará quase 600 milhões/m³.
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