No decorrer do ano de 2015, Repórteres sem Fronteiras (RSF) contabilizou 110 jornalistas mortos devido a suas atividades profissionais ou falecidos em circunstâncias suspeitas. Para 67 deles, a organização pode afirmar de maneira formal que foram mortos devido à sua profissão ou no exercício de sua missão, o que perfaz um total de 787 desde o ano de 2005.
As circunstâncias dos restantes casos estão ainda por determinar. A esses números há que acrescentar a morte de 27 jornalistas cidadãos e de 7 colaboradores da mídia. Essa situação preocupante deve-se a um aumento da violência deliberada contra os jornalistas e traduz o fracasso das iniciativas a favor de sua proteção.
Entre os países mais mortíferos para os jornalistas em 2015, um país europeu a França ocupa a terceira posição, só atrás da Índia e do Iraque. O ataque contra Charlie Hebdo faz parte de uma inversão da tendência de 2014, quando dois terços das mortes de repórteres no mundo haviam sucedido em zonas de conflito. No presente ano, pelo contrário, dois terços dos jornalistas pereceram em “tempos de paz”.
Repórteres sem Fronteiras (RSF) deplora a falta de empenho de alguns Estados no que respeita à proteção dos jornalistas e pede uma “reação à altura da emergência”.
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