Simpatizantes do leão Cecil, morto por um dentista norte-americano meses atrás no Zimbábue, comemoraram nesta semana o fim trágico de um caçador em Limpopo, na África do Sul. Segundo o “Washington Post”, homem foi morto ao lado de seus cães por dois leões.
Matome Mahlale, de 24 anos, estava caçando no local sem licença com um grupo de cinco pessoas. Andando pela meta, ele e seus colegas se depararam com os animais, que rapidamente os atacaram. Três homens conseguiram escapar subindo em uma árvore, enquanto outro se escondeu na mata. Entretanto, Matome não teve a mesma sorte. Foi encurralado com seus cães e foram mortos pelos felinos. "Não haverá muitas pessoas lamentando a morte. Isso está sendo visto como uma justiça poética pela morte de Cecil", comentou um morador da região próxima a Hwange, onde Cecil foi abatido.
Macho dominante do parque, Cecil, famoso por sua juba preta, era objeto de estudo pela universidade britânica de Oxford - que inclusive havia equipado o animal com uma coleira especial, como parte de uma pesquisa sobre a longevidade dos leões. O organizador do safári, um experiente caçador local, Theo Bronkhorst, foi acusado por "não ter impedido uma caça ilegal" e está em liberdade condicional enquanto aguarda julgamento, adiado para 28 de setembro.
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