Revelação de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mantinha contas secretas na Suíça, cujos recursos já foram bloqueados, coloca em situação constrangedora seus apoiadores; a começar pelos tucanos Aécio Neves (PSDB-MG) e Carlos Sampaio (PSDB-SP), que bajularam o parlamentar, na esperança de que ele abra um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A lista inclui ainda a senadora Marta Suplicy, que trocou o PT pelo PMDB, em protesto contra a corrupção, e o vice-presidente Michel Temer, que ainda não se pronunciou sobre o inferno astral de seu correligionário.
O empresário do setor de comunicação, João Roberto Marinho, da Rede Globo, também foi homenageado por Cunha e vem sendo questionado por poupá-lo no noticiário televisivo; mais constrangedora ainda é a situação dos manifestantes que ergueram os cartazes "somos todos Cunha."
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