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26 de outubro de 2015

CUNHA ESTÁ PRESTES A CAIR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) intensificou a busca de provas para afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados, após o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizar o sequestro de R$ 9,6 milhões depositados em contas atribuídas ao acusado na Suíça.

Uma das bases para a PGR pedir o afastamento é apontar ao STF que Cunha já usou o cargo para atrapalhar as investigações que apuram o envolvimento dele como beneficiário do esquema de corrupção da Petrobras, o chamado Petrolão.

Em agosto passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusou o presidente da Câmara dos Deputados de se beneficiar do cargo no Congresso ao utilizar a Advocacia-Geral da União para tentar anular as provas recolhidas contra ele no sistema de informática da Casa. Cunha nega todas as acusações e diz que não renunciará.

O pedido de Janot é a alternativa mais provável para ele deixar o cargo, uma vez que usa os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff para negociar trégua com a oposição e a base aliada do governo na Câmara. Outra prova que pode se reunida por Janot é a suposta omissão de Cunha para dar andamento ao pedido de investigação proposto contra ele por Psol e Rede Sustentabilidade.

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