Quase 40% dos senadores estão sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), apontou o site Congresso em Foco. Dos 81 integrantes do Senado, pelo menos 30 respondem a inquéritos ou ações penais na mais alta corte do país.
As suspeitas vão de crimes de corrupção, contra a Lei de Licitações e eleitorais até delitos de menor gravidade, como os chamados crimes de opinião. Entre os investigados, 12 são alvos da Operação Lava Jato, como o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL), único senador denunciado até agora pela Procuradoria-Geral da República.
O único potiguar presente na lista é José Agripino, do DEM, acusado de ter recebido propina de R$ 1 milhão para facilitar a instalação da inspeção veicular no governo Rosalba Ciarlini, em 2010. Acusação foi feita pelo advogado George Olímpio, acusado de comandar o esquema e autor do pagamento da suposta propina.
Os dados são de levantamento exclusivo da nova edição da Revista Congresso em Foco. Desde agosto de 2013, o senador Ivo Cassol (PP-RO) vive com um pé no Senado e outro no Supremo. Primeiro e único senador condenado à prisão pela mais alta corte do país, Cassol se agarra a recursos para não ter o mesmo destino que seu colega de estado, o ex-deputado Natan Donadon (RO), que saiu da Câmara diretamente para o Complexo Penitenciário da Papuda.
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