A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, em discurso na Assembleia-Geral da ONU, que o Brasil atravessa problemas conjunturais, e não estruturais, e tem condições de superar as dificuldades, pois a economia é mais forte do que há alguns anos.
Primeira chefe de Estado a discursar na 70ª Assembleia-Geral, Dilma dedicou parte de sua fala à política de ajuste fiscal adotada pelo governo para equilibrar as contas públicas, que, segunda ela, vai garantir a retomada do crescimento.
"Propusemos cortes drásticos de despesas e redefinimos nossas receitas. Todas essas iniciativas visam reorganizar o quadro fiscal, reduzir a inflação, para consolidar a estabilidade macroeconômica, aumentar a confiança na economia e garantir a retomada do crescimento com distribuição de renda", disse na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
Em meio a um quadro de recessão econômica e crise política, Dilma disse que o país tem condições de superar as dificuldades atuais, pois conta com uma economia "mais forte, sólida e resiliente do que há alguns anos". Segundo a presidente, o Brasil não tem problemas estruturais graves, mas sim conjunturais. Dilma, no entanto, afirmou que a política econômica que vinha sendo adotada no país se esgotou por fatores internos e externos.
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