Quatro senadores do PT foram duros na última quarta-feira ao cobrar do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, uma conduta mais isonômica do Ministério Público, citando a seletividade de denúncias, investigações e vazamentos que têm como alvo o PT e a indulgência para com os casos que envolvem o PSDB e figuras da oposição.
Jorge Viana e Lindbergh Farias foram os mais críticos, tendo este último citado o arquivamento de citação ao senador Aécio Neves como beneficiário de propina em Furnas. "O senhor me desculpe, mas pau que tem dado em Chico precisa dar também em Francisco", disse Viana.
A senadora Fátima Bezerra e o senador José Pimentel foram os primeiros a fazer cobranças, citando a diferença nos julgamentos do 'mensalão' do PT e do PSDB; para Tereza Cruvinel, colunista do 247, "o que eles disseram a Janot, em resumo, foi o seguinte: Vamos te reconduzir por republicanismo, mas saiba que nos sentimos apunhalados pela atuação do MP em sua gestão."
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