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2 de julho de 2015

APOSENTADORIA NO BRASIL: 1% DOS APOSENTADOS É INDEPENDENTE FINANCEIRAMENTE

Segundo a instituição, apenas 1% dos aposentados é independente financeiramente. Dos outros 99%, 46% dependem da ajuda de parentes e 28%, de terceiros. Os 25% restantes precisam continuar trabalhando por necessidade.

Todos esses números apontam para um comportamento comum dos brasileiros: não poupar dinheiro. É o que diz também um levantamento feito pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito): 57% da população não tem a preocupação de garantir a aposentadoria no futuro.

Preparar-se desde cedo para desfrutar de uma velhice tranquila é fundamental, uma vez que a expectativa de vida do brasileiro, calculada pelo IBGE, atingiu 74,9 anos em 2013. Para se ter uma ideia, no início da década de 80, a estimativa era de apenas 62,5 anos.

Com essa esticadinha na vida, fica cada vez mais difícil contar apenas com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), uma vez que, devido às regras para o cálculo da aposentadoria (saiba mais no fim do texto), o contribuinte acaba, muitas vezes, recebendo um valor inferior ao salário que caía na conta enquanto estava na ativa. Deve-se levar em conta também o aumento de alguns gastos com a saúde, por exemplo nessa faixa etária.

As novas regras de aposentadoria pelo INSS

O governo instituiu uma nova regra para a concessão de aposentadorias, criando uma alternativa ao fator previdenciário, que continua valendo. É a chamada regra 85/95.

Essa fórmula permite aos trabalhadores atingir o valor integral da aposentadoria, não sofrendo incidência do fator previdenciário, quando a soma mínima de idade e tempo de contribuição chegue a 85 pontos para mulheres e a 95 pontos para homens, sendo a contribuição mínima de 35 anos e 30 anos, respectivamente.

Caso o contribuinte decida se aposentar antes de atingir essa marca, a aposentadoria continua sendo reduzida pelo fator previdenciário. A regra 85/95 sofrerá, no entanto, uma progressão a partir de 2017 até chegar a 90/100 em 2022.

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