A mais longa greve dos servidores do Poder Judiciário potiguar foi suspensa, mas não há garantias que o movimento de paralisação que durou 59 dias não recomece.
Segundo a liderança do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Rio Grande do Norte (Sisjern), a greve pode voltar à tona dependendo das futuras decisões relativas aos processos que envolvem a parada que durou entre 17 de março e 15 de maio.
A situação é ilustrada pela manutenção, por parte do sindicato, do comando de greve formado durante o movimento paredista. E o comando já conta com agenda de protestos, incluindo manifestações contra o auxílio-moradia pago para os juízes do Tribunal de Justiça do RN (TJ-RN).
De acordo com a avaliação do presidente do Sisjern, Bernardino Fonseca, a chance dos servidores retornarem ao estado de greve é uma realidade. “Existe uma possibilidade clara da volta do movimento grevista. Basta obtermos a declaração da legalidade da greve. Podemos voltar a parar, mas considerando sempre a abertura para manter o diálogo. O sentimento, mesmo com a suspensão, era para continuarmos. E também esperamos definição da volta do desembargador Cláudio Santos (presidente do TJ-RN) das férias”, relata o dirigente sindical.
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