A proposta de redução no número de ministérios é a nova motivação da velha briga entre PT e PMDB dentro da base da presidente Dilma Rousseff.
Enquanto os peemedebistas apostam no discurso de redução pela metade das pastas da Esplanada, alegando a necessidade de economia dos gastos públicos, petistas acusam os integrantes do maior partido aliado de traição e apontam a ideia como demagógica.
Com o corte de pastas, cairia também o volume de cargos comissionados, os chamados cargos de confiança, que não necessitam de concurso público para o ingresso, dependendo somente da indicação política.
O governo federal fechou 2014 com um saldo de 22.926 cargos comissionados. Os dados são do Boletim Estatístico de Pessoal e Informações Organizacionais, elaborado pelo Ministério do Planejamento.
Em seu primeiro mandato, Dilma aumentou os cargos de confiança em 456, diante do patamar de 21.870, deixado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010, no final de seu segundo mandato.
Lula havia herdado o governo de Fernando Henrique Cardoso com 18.374 cargos de confiança e, ao longo de seus oito anos, contratou 3.496 novos cargos. Ou seja, nos últimos 12 anos em que o país foi governado pelo PT, foram criados 4.552 cargos comissionados.
Já FHC, contratou 767 novos cargos em seis anos, de 1997, quando teve início a publicação do levantamento, até 2002. Atualmente existem 39 ministérios, 18 a mais que FHC que fechou 2002 com 21 pastas no primeiro escalão, entre ministérios e secretarias.
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