Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), respectivamente, fizeram discursos na tarde desta segunda-feira, 2, defendendo as reformas política e tributária como prioridades do Congresso Nacional.
Na sessão de abertura do ano legislativo, os peemedebistas disseram estar cientes que este ano será de muito trabalho com a apreciação pelos parlamentares de inúmeras matérias relevantes.
Renan, que é presidente do Congresso, fez questão de iniciar seu discurso dizendo que as disputas pelos comandos das duas Casas Legislativas “pertencem ao passado” e que “agora é hora de trabalhar”. “O sentimento é o da esperança, de reflexões sobre o País e de melhoria nacional”, declarou.
Num balanço sobre os trabalhos do Congresso nos últimos anos, Renan disse que houve avanços mas que há muito o que fazer. Sobre a reforma política, Renan defendeu a criação de mecanismos claros de financiamento de campanha. “É preciso melhorar a política para que a política ajude a melhorar o Brasil”, disse o peemedebista, lembrando que a reforma política se arrasta no Congresso há 12 anos. “Pagaremos um alto preço se não formos capazes de enfrentar esse desafio”, emendou.
Ele recomendou que o Parlamento trace as linhas da reforma e a submeta à consulta popular. “As consultas populares não debilitam a democracia representativa, mas a complementam”, concluiu o presidente do Congresso, ressaltando que a sociedade está “atenta, madura e exige ser ouvida com mais assiduidade”. Cunha e Renan destacaram a discussão do pacto federativo como ponto primordial da discussão da reforma tributária. “Pacto federativo é a discussão maior”, apontou Cunha.
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